Dia Mundial do DNA
O Dia Mundial do DNA é comemorado em 25 de abril, celebração que completou 69 anos em 2022. Porém, nesse ano a data ganha ainda mais relevância por acontecer depois de um avanço significativo na ciência com a conclusão do Projeto Genoma Humano (HUGO), ocorrida no final de março. O projeto promete trazer novos conhecimentos sobre a saúde, longevidade, bem-estar, inteligência, dentre outros aspectos da vida humana.
O dia passou a ser comemorado a partir de 1953, quando os cientistas James Watson, Francis Crick, Maurice Wilkins, Rosalind Franklin e outros colegas publicaram artigos na revista Nature com o objetivo de desvendar a estrutura da molécula de DNA. De acordo com Euclides Matheucci, cofundador e diretor científico da DNA Consult, empresa que faz parte do laboratório de biotecnologia Grupo DNA, outros pesquisadores já haviam contribuído para elucidação dessa estrutura antes disso, mas a publicação foi um divisor de águas.
"A data de 25 de abril de 1953 é significativa, pois representa a abertura de uma grande janela na pesquisa científica com o fornecimento das bases para a Genética Molecular, Biologia Molecular e Biotecnologia. Estas áreas estão em constante crescimento e contribuem para diferentes setores", explica.
Projeto Genoma Humano
O HUGO começou na década de 1990, mas foi apenas em 2003 que sequenciou cerca de 92% do genoma humano. O sequenciamento completo veio justamente no dia 31 de março de 2022, com a publicação de um artigo científico na revista Science. O estudo foi feito por uma equipe de cerca de 100 cientistas do consórcio internacional Telomere-to-Telomere (T2T).
"A lacuna de 8% suprida recentemente no sequenciamento genômico ajuda a entender mais ainda sobre o funcionamento do genoma, doenças genéticas e a diversidade humana. É como se estivéssemos vendo o genoma com um novo par de óculos. Agora, é possível ter uma visão do cenário todo, de todas as variações do DNA", afirma Matheucci. "Esse conhecimento permite a descoberta de susceptibilidades do indivíduo, o que possibilita a adoção de medidas preventivas para melhorar a qualidade de vida das pessoas", completa.
Influência dos estudos na saúde
Os estudos genéticos têm se mostrado imprescindíveis para o desenvolvimento do setor médico, tanto privado quanto público. O motivo é, principalmente, por viabilizar mais tratamentos de prevenção. Por conta do HUGO, hoje sabemos, por exemplo, que a alteração de apenas uma, entre as 6 bilhões de bases de um genoma, podem tornar uma pessoa imune ao HIV ou até mesmo aumentar a possibilidade de doenças como o câncer de mama.
“A medicina genômica irá transformar o sistema de saúde e a economia por meio de uma maior precisão na identificação de riscos, medidas preventivas e monitoramento mais eficazes, reduzindo custos para o indivíduo e para o sistema de saúde. Dessa forma, podemos evitar reações adversas e tratamentos desnecessários”, reforça o diretor científico da DNA Consult.
O dia passou a ser comemorado a partir de 1953, quando os cientistas James Watson, Francis Crick, Maurice Wilkins, Rosalind Franklin e outros colegas publicaram artigos na revista Nature com o objetivo de desvendar a estrutura da molécula de DNA. De acordo com Euclides Matheucci, cofundador e diretor científico da DNA Consult, empresa que faz parte do laboratório de biotecnologia Grupo DNA, outros pesquisadores já haviam contribuído para elucidação dessa estrutura antes disso, mas a publicação foi um divisor de águas.
"A data de 25 de abril de 1953 é significativa, pois representa a abertura de uma grande janela na pesquisa científica com o fornecimento das bases para a Genética Molecular, Biologia Molecular e Biotecnologia. Estas áreas estão em constante crescimento e contribuem para diferentes setores", explica.
Projeto Genoma Humano
O HUGO começou na década de 1990, mas foi apenas em 2003 que sequenciou cerca de 92% do genoma humano. O sequenciamento completo veio justamente no dia 31 de março de 2022, com a publicação de um artigo científico na revista Science. O estudo foi feito por uma equipe de cerca de 100 cientistas do consórcio internacional Telomere-to-Telomere (T2T).
"A lacuna de 8% suprida recentemente no sequenciamento genômico ajuda a entender mais ainda sobre o funcionamento do genoma, doenças genéticas e a diversidade humana. É como se estivéssemos vendo o genoma com um novo par de óculos. Agora, é possível ter uma visão do cenário todo, de todas as variações do DNA", afirma Matheucci. "Esse conhecimento permite a descoberta de susceptibilidades do indivíduo, o que possibilita a adoção de medidas preventivas para melhorar a qualidade de vida das pessoas", completa.
Influência dos estudos na saúde
Os estudos genéticos têm se mostrado imprescindíveis para o desenvolvimento do setor médico, tanto privado quanto público. O motivo é, principalmente, por viabilizar mais tratamentos de prevenção. Por conta do HUGO, hoje sabemos, por exemplo, que a alteração de apenas uma, entre as 6 bilhões de bases de um genoma, podem tornar uma pessoa imune ao HIV ou até mesmo aumentar a possibilidade de doenças como o câncer de mama.
“A medicina genômica irá transformar o sistema de saúde e a economia por meio de uma maior precisão na identificação de riscos, medidas preventivas e monitoramento mais eficazes, reduzindo custos para o indivíduo e para o sistema de saúde. Dessa forma, podemos evitar reações adversas e tratamentos desnecessários”, reforça o diretor científico da DNA Consult.