A doença coronariana é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo. Além dos fatores de estilo de vida, como dieta e atividade física, a genética desempenha um papel crucial na predisposição à doença coronariana. Entenda um pouco mais sobre os genes avaliados pela DNA Club nessa característica poligênica.

  • Gene SORT1

O gene SORT1 está envolvido na regulação do metabolismo do colesterol. Variantes genéticas nesse gene foram associadas a níveis elevados de LDL colesterol (colesterol ruim) e, portanto, a um risco aumentado de desenvolver doença coronariana.

  • Gene PLPP3

O gene PLPP3 desempenha um papel na regulação dos vasos sanguíneos. Variantes genéticas nesse gene foram implicadas na regulação da pressão arterial e na suscetibilidade à aterosclerose, um fator de risco importante para doença coronariana.

  • Gene APOB

O gene APOB está envolvido no transporte de lipoproteínas, incluindo o LDL colesterol. Mutações nesse gene podem resultar em níveis elevados de LDL colesterol, aumentando o risco de doença coronariana.

  • Gene ABCG8

O gene ABCG8 está associado ao metabolismo do colesterol e à formação de cálculos biliares. Variantes genéticas nesse gene podem afetar a homeostase do colesterol e aumentar o risco de desenvolver aterosclerose.

  • Gene MRAS

O gene MRAS desempenha um papel na sinalização celular. Variantes genéticas nesse gene foram associadas à susceptibilidade à doença coronariana, possivelmente devido aos efeitos na regulação do músculo liso vascular.

  • Gene GUCY1A3

O gene GUCY1A3 está envolvido na regulação da pressão arterial. Variantes genéticas nesse gene podem influenciar a função dos vasos sanguíneos e a resposta à pressão arterial, afetando assim o risco de doença coronariana.

  • Gene LPA

O gene LPA está associado à lipoproteína (a), uma partícula lipídica que tem sido associada à aterosclerose e doença coronariana. Variantes genéticas nesse gene podem influenciar os níveis de lipoproteína (a) no sangue.

  • Gene ZC3HC1

O gene ZC3HC1 está envolvido na regulação do metabolismo lipídico e do transporte de colesterol. Variantes genéticas nesse gene foram associadas ao aumento do risco de doença coronariana.

  • Gene ADAMTSL4

O gene ADAMTSL4 desempenha um papel na matriz extracelular e pode influenciar a estrutura das artérias coronárias. Variantes genéticas nesse gene foram associadas à susceptibilidade à doença coronariana.

  • Gene PSRC1

O gene PSRC1 está envolvido no metabolismo lipídico e na regulação do colesterol. Variantes genéticas nesse gene podem afetar o perfil lipídico e aumentar o risco de aterosclerose.

O risco genético desempenha um papel importante na predisposição à doença coronariana, e uma compreensão dos genes relevantes pode ajudar a identificar indivíduos em maior risco. É fundamental lembrar que a genética é apenas um dos fatores que contribuem para a doença coronariana, e a interação entre genes e estilo de vida desempenha um papel significativo.

A conscientização sobre o risco genético pode levar a medidas preventivas mais direcionadas, como mudanças no estilo de vida, monitoramento regular da saúde cardiovascular e, em alguns casos, início de suplementação cardioprotetora como: ômega-3, coenzima Q10, vitamina D, B3, entre outras.

06 de outubro de 2023 — Rodrigo Matheucci