Também conhecida como hipolactasia, a intolerância à lactose é uma condição que pode causar gases, dor de barriga, entre outros sintomas gastrointestinais após a ingestão de leites e derivados. 

Poucas pessoas sabem, mas a intolerância à lactose é muito comum e afeta mais da metade da população mundial. Aproximadamente 70% das pessoas manifestam sintomas que indicam esse tipo de dificuldade na digestão

Outro dado interessante é que 80% das pessoas portadoras dessa intolerância não recebem um diagnóstico médico, e passam a vida toda com desconfortos intestinais ao ingerir alimentos derivados de leite. 

Mas para que você não entre para essa estatística, e consiga mudar seus hábitos alimentares de acordo com sua condição corporal, vamos explicar neste artigo o que é a intolerância à lactose, os sintomas e formas de identificá-la. Confira! 

Mas afinal, o que é a lactose? 

A lactose é um termo muito encontrado e citado durante nossa rotina alimentar, mas poucas pessoas sabem o que ela realmente é e para que serve. 

Resumidamente, a lactose é um tipo de carboidrato presente no leite de origem animal que dá a ele o  gosto mais adocicado. Ela também pode ser encontrada nos derivados lácteos, como manteiga, iogurte, queijos, entre outros.

Através de uma enzima chamada lactase, produzida no intestino delgado, o corpo digere  esse carboidrato. Quando digerida, a lactose é uma fonte de energia e além disso, a ingestão de produtos lácteos auxilia no desenvolvimento do sistema nervoso central, e também possibilita a absorção de vitamina D, cálcio e fósforo. 

Ou seja, o consumo de laticínios é muito importante na dieta de pessoas que buscam, por exemplo, prevenir doenças como a osteoporose, ou outras ligadas aos ossos. 

O que é a intolerância à lactose?

A intolerância à lactose acontece quando uma pessoa apresenta dificuldade ou incapacidade total de produzir a enzima lactase em seu corpo. 

Sendo assim, o corpo passa a não digerir a lactose, que se acumula no intestino e é fermentado pelas bactérias presentes no órgão. É este o processo que causa o mal-estar gastrointestinal característico da intolerância à lactose

Quando a intolerância à lactose acontece?

É importante ressaltar que essa é uma condição que pode se apresentar por diferentes motivos. O mais comum é a redução natural da enzima lactase no corpo conforme a pessoa vai ficando mais velha. 

Quando bebê, o ser humano se alimenta exclusivamente de leite e, por isso, essa enzima é fabricada pelo corpo em grandes quantidades. Quando mais maduros, outros alimentos são incluídos na rotina, e essa produção diminui.

Porém, em alguns casos essa queda de lactase se mostra mais acentuada, trazendo problemas na digestão de leite e derivados. 

Tendências genéticas

Outra causa, é um distúrbio genético que aumenta as chances de pessoas apresentarem intolerância à lactose. No caso da intolerância congênita, é possível que seja identificada desde o nascimento. 

Essa tendência pode ser considerada grave em muitos casos, principalmente pelo fato do primeiro alimento do bebê ser o leite materno. O tratamento deve ser feito imediatamente, com uma dieta a base de fórmula para lactentes sem lactose. 

Já a tendência genética ligada à hipolactasia do “tipo adulto” é mais comum, e ocorre em boa parte da população. Apenas 2% das pessoas que apresentam essa condição vão ter sintomas graves de intolerância à lactose, mas os mais leves podem ser identificados em todos. 

Os sintomas mais comuns da intolerância à lactose

Os desconfortos causados pela intolerância à lactose podem variar, mas, como já explicado anteriormente, estão geralmente relacionados a distúrbios gastrointestinais. Esses sintomas podem ocorrer minutos ou horas após o consumo do leite e derivados. Entre eles estão:

  • Diarreia; 
  • Dor e inchaço abdominal; 
  • Náuseas e vômitos; 
  • Gases; 
  • Cólicas; 
  • Dor de cabeça; 
  • Azia. 

A intensidade dos sintomas pode variar de acordo com a tolerância de cada um e, claro, a quantidade de lactose consumida. 

Tratamentos possíveis para a intolerância à lactose

Inicialmente, é importante entender que não existe um remédio que simplesmente elimina a intolerância à lactose para sempre na vida de uma pessoa. 

Essa é uma condição que, geralmente, é administrada através de uma dieta controlada. No entanto, a retirada completa do leite de vaca e derivados da alimentação deve vir sempre acompanhada de uma orientação nutricional. 

Isso porque é fundamental que o cálcio esteja presente na dieta, visto que é um nutriente fundamental para a prevenção a doenças ósseas, principalmente em crianças e recém-nascidos. Nesses casos, alimentos que substituam o leite precisam ser implementados. 

Grande parte dos médicos indica que, inicialmente, o leite de vaca e os alimentos derivados sejam completamente retirados para o controle dos sintomas, e após certo tempo, uma reintrodução gradual, após uma melhora, seja feita. 

Já quando os níveis de intolerância são mais baixos, a redução do consumo de lactose, ou tomar leite de vaca acompanhado de outros alimentos, nunca em jejum, podem ser saídas interessantes para a diminuição dos sintomas. 

Formas de descobrir a intolerância à lactose

O diagnóstico de intolerância à lactose deve vir sempre de profissionais da medicina, que darão 100% de certeza ao paciente através de exames médicos e análise dos sintomas. 

No entanto, a genética pode ser uma forma para a tendência dessa condição no corpo de uma pessoa. E graças a todos os aparatos medicinais atuais, é possível por meio do mapeamento genético, ver qual a propensão de alguém herdar essa intolerância de sua família. 

E para você que busca saber se tem propensão à intolerância à lactose, entre outras condições e doenças, os testes da DNA Club são uma ótima opção para esse autoconhecimento. 

A realização do teste é simples, com a coleta sendo feita em sua própria residência e o recebimento do laudo de forma online.

Quando falamos de propensões genéticas a doenças e outras condições, encontradas por meio de um mapeamento genético, podemos explicar da seguinte forma: cada cromossomo contém diversos genes, com sequências que vão variar de pessoa para pessoa. Essas sequências é que vão determinar as características de cada indivíduo. 

Com o resultado em mãos, você tem ainda uma consulta pós-laudo que te ajuda na interpretação e auxílio para os próximos passos para ter uma vida. 

Também temos parceiros de diversas especialidades prontos para te ajudar, caso você opte por um aconselhamento mais detalhado. Assim é possível entender mais como o seu DNA pode influenciar sua vida em questões como hábitos alimentares e prevenção de doenças. 

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