A psoríase é uma condição de pele crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Embora a causa exata da psoríase seja multifatorial e complexa, a genética desempenha um papel significativo na predisposição a essa doença inflamatória da pele.

A psoríase é uma doença inflamatória crônica que se caracteriza por lesões na pele, que podem variar desde manchas vermelhas escamosas até placas espessas de pele prateada. Aqui estão alguns dos genes associados à psoríase e como eles influenciam o desenvolvimento da doença:

  1. IL23R: Este gene está envolvido na regulação do sistema imunológico e na resposta inflamatória. Variantes genéticas no IL23R foram associadas a um maior risco de psoríase.

  2. LCE3B/LCE3D: Esses genes pertencem à família LCE (Late Cornified Envelope) e estão envolvidos na formação da barreira cutânea. Mutações nessas áreas podem prejudicar a integridade da barreira da pele, contribuindo para a psoríase.

  3. LRRC7: Este gene está envolvido na sinalização celular e pode influenciar a resposta imune na psoríase.

  4. B3GNT2: Este gene desempenha um papel na produção de glicoproteínas da pele. Variantes genéticas nele podem afetar a estrutura da pele e contribuir para a psoríase.

  5. KCNH7/IFIH1: Esses genes estão relacionados à regulação do sistema imunológico e foram associados a um maior risco de psoríase.

  6. TP63: O TP63 está envolvido no desenvolvimento e manutenção da epiderme (camada mais externa da pele). Mutações nesse gene podem afetar a função da pele e predispor à psoríase.

  7. NFKBIZ: Este gene desempenha um papel na sinalização inflamatória e na resposta imune. Variantes genéticas podem aumentar a suscetibilidade à psoríase.

  8. TNIP1: O TNIP1 está envolvido na regulação da resposta inflamatória e imune. Variantes genéticas podem contribuir para a psoríase.

  9. IL12B: Este gene está envolvido na sinalização imune e inflamatória. Variantes genéticas podem afetar a resposta do corpo à psoríase.

  10. TRAF3IP2: O TRAF3IP2 está envolvido na ativação de células imunológicas. Mutações nesse gene podem aumentar o risco de psoríase.

  11. TNFAIP3: Este gene desempenha um papel na regulação da inflamação. Variantes genéticas podem influenciar a resposta inflamatória na psoríase.

  12. TAGAP: Este gene está envolvido na regulação do sistema imunológico. Variantes genéticas podem afetar a predisposição à psoríase.

A psoríase é uma condição de pele complexa e multifatorial, influenciada por uma interação entre fatores genéticos, ambientais e imunológicos. Embora a genética desempenhe um papel importante na predisposição à psoríase, ela não é o único fator.

É importante lembrar que a psoríase é uma condição médica que deve ser tratada e monitorada por um dermatologista. O tratamento da psoríase pode envolver terapias tópicas, fototerapia, medicamentos imunossupressores ou biológicos, dependendo da gravidade da condição. Também sabemos que manter uma dieta anti-inflamatória, suplementar vitamina D, ômega-3 e reduzir o consumo de glúten e álcool pode ajudar bastante. Consulte sempre um profissional de saúde para obter orientações específicas sobre o diagnóstico, tratamento e manejo da psoríase.

06 de outubro de 2023 — Rodrigo Matheucci