A fibromialgia é uma condição médica complexa que envolve múltiplos fatores, incluindo fatores genéticos, ambientais e psicológicos. Embora não exista um gene específico que cause fibromialgia, há evidências de que certos genes podem aumentar o risco de desenvolver a condição.

Estudos sugerem que a fibromialgia pode ser parcialmente herdada devido a diferenças genéticas que afetam a forma como o cérebro processa a dor. Pesquisas recentes identificaram vários genes que podem estar envolvidos na fibromialgia, incluindo o gene da serotonina, o gene da dopamina e o gene do fator de crescimento nervoso.

O gene da serotonina (5-HTT) regula a quantidade de serotonina no cérebro, um neurotransmissor que afeta o humor, o sono e a sensibilidade à dor. Algumas variantes genéticas do 5-HTT estão associadas a um maior risco de desenvolver fibromialgia.

O gene da dopamina (DRD2) está envolvido na regulação da dopamina, outro neurotransmissor que afeta o humor e a percepção da dor. Algumas variantes genéticas do DRD2 também foram associadas à fibromialgia.

O gene do fator de crescimento nervoso (NGF) está envolvido no crescimento e sobrevivência das células nervosas. Algumas variantes genéticas do NGF estão associadas à hipersensibilidade à dor e podem aumentar o risco de desenvolver fibromialgia. No entanto, é importante lembrar que a fibromialgia é uma condição complexa e que múltiplos genes e fatores ambientais podem interagir para aumentar o risco de desenvolver a condição. O Grupo DNA entrega o cálculo de risco poligênico no laudo da DNA Club com base nos genes: HTR2A, COMT, OPRM1, ADRB2 e 3 e ADRA1A.

Embora não exista uma cura definitiva para a fibromialgia, há medidas que podem ser tomadas para ajudar a prevenir crises e reduzir os sintomas. Algumas estratégias que podem ajudar incluem:

  1. Exercício físico regular: A prática regular de atividades físicas pode ajudar a reduzir a dor e a fadiga, além de melhorar a qualidade do sono e o humor. É importante escolher uma atividade que seja adequada ao seu nível de condicionamento físico e conversar com um médico antes de iniciar qualquer programa de exercícios.

  2. Alimentação saudável: Uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes pode ajudar a reduzir a inflamação e melhorar a saúde geral do corpo. É importante evitar alimentos processados, ricos em açúcar e gorduras saturadas, e optar por uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis.

  3. Gerenciamento do estresse: O estresse pode piorar os sintomas da fibromialgia. Por isso, é importante encontrar formas de gerenciar o estresse, como por exemplo, através da prática de meditação, ioga, ou outras técnicas de relaxamento.

  4. Dormir bem: A qualidade do sono pode afetar significativamente a fibromialgia. É importante seguir uma rotina de sono consistente, manter o ambiente de sono escuro, fresco e silencioso, e evitar a ingestão de estimulantes como cafeína antes de dormir.

  5. Tratamento médico: É importante seguir o tratamento prescrito pelo médico e comparecer às consultas de rotina. O tratamento pode incluir medicamentos para alívio da dor, terapias alternativas como acupuntura e fisioterapia, e aconselhamento para gerenciamento da dor e do estresse.

Lembrando que a fibromialgia é uma condição complexa e é importante conversar com um médico para desenvolver um plano de prevenção e tratamento individualizado. Conte com o Grupo DNA para te ajudar a ter mais qualidade de vida.

18 de abril de 2023 — Rodrigo Matheucci